Intervenções específicas, com a finalidade de identificar situações de alto risco, também podem ser necessárias para melhor lidar com as reações cognitivas e emocionais associadas. Intervenções globais também são de grande importância, pois focam no desenvolvimento de comportamentos positivos para se ter uma vida mais equilibrada e saudável. Essa é uma consequência da fissura, pois em função do impulso pelo uso de uma droga, o dependente químico não possui o bom senso para dosar as quantidades a serem usadas. Drogas sintéticas, que são aquelas produzidas em laboratório, carregam um maior potencial de causar dependência e prejuízo para quem as usa.
Como é feito o diagnóstico?
É preciso tratamento adequado com uma equipe multidisciplinar, incluindo profissionais da saúde mental como psicólogos e psiquiatras. A discussão sobre dependência química não apenas envolve questões de trabalho, mas também de saúde pública. Para um tratamento eficaz é necessário que seja completo, ou seja, tanto na esfera física quanto na psicológica e social.
A Influência da Sociedade e dos Fatores Genéticos
É por isso que pessoas viciadas em substâncias acabam deixando toda a sua vida de lado apenas para continuar usando a droga. Por mais que existam efeitos colaterais e a pessoa esteja sofrendo com eles, o efeito da droga é tão poderoso nesse mecanismo que a pessoa simplesmente não consegue parar. Dificilmente é possível sustentar a melhora de um paciente sem que atuemos em seu meio familiar.
E o que é ser um dependente químico e o significado de dependência química?
Em alguns casos, principalmente nos de dependência leve, a terapia em grupo pode ser útil, pois nesse ambiente as pessoas expõem fraquezas ao mesmo tempo que apoiam uns aos outros. Veja com mais detalhes como é feito o tratamento da dependência química. Isso é aproximadamente o equivalente a clínica de recuperação 1 a cada 18 pessoas nessa faixa etária e representa um aumento de 26% em relação a 2010, ano em que o número estimado de pessoas que usaram drogas foi de 226 milhões. A clínica de reabilitação Emunah trata de forma intensiva a dependência química, não apenas deixando a pessoa longe da droga.
Além disso, outras substâncias que causam dependência química são o álcool e a nicotina presente nos cigarros. O SUS garante o atendimento e o acompanhamento de qualquer pessoa, em qualquer idade, com algum tipo de dependência química. Esse cuidado completo garante uma recuperação duradoura e de qualidade para os pacientes.
A dependência química é o resultado de um distúrbio no qual o usuário de álcool, drogas ou medicamentos, por exemplo, perde o controle sobre o uso ou consumo dessas substâncias. A dependência química consiste na relação que uma pessoa tem com as drogas e na maneira como ela consome um determinado tipo de substância. Quando essa pessoa desenvolve comportamentos impulsivos para aliviar sensações em sua vida, o desenvolvimento de uma dependência pode ocorrer e afetá-la de uma forma geral. A prevenção abrange um conjunto de ações educativas, sociais e terapêuticas que visam evitar ou reduzir o contato de pessoas com as drogas, bem como conscientizar e sensibilizar sobre os riscos e as consequências negativas do consumo de drogas.
O Senado aprovou nesta quarta-feira (15) um projeto que prevê a internação involuntária de dependentes químicos. Para essa internação, deve ficar provado que nenhum outro tipo de terapia é possível com o dependente. A internação compulsória é determinada pela Justiça mediante um pedido formal de um médico, que precisa fazer um laudo atestando que a pessoa não tem condições físicas e psicológicas para procurar tratamento sem intervenção de um terceiro. Em alguns tipos de vício, já está claro que existe um fator genético envolvido, como é o caso do alcoolismo. Em outros, não se sabe exatamente o papel do fator genético, mas percebe-se uma grande questão social por trás do vício. Com o tempo, o comportamento de usar a droga é cada vez mais reforçado, enquanto outros comportamentos que antes traziam prazer são deixados de lado porque o esforço necessário é muito maior.
A fissura, ou craving, consiste no forte impulso, quase que incontrolável, do dependente químico em consumir uma substância. O usuário, por já ter usado a droga anteriormente, antecipa em sua mente as sensações de prazer e alívio obtidos com os últimos usos; por isso surge o desejo compulsivo pela próxima ocasião de uso. O álcool é uma das drogas mais comuns, por conta do seu fácil acesso — em quase todos os locais, é possível consumir bebida alcoólica a baixo custo. Mesmo assim, a substância não deixa de ser uma das mais nocivas para o organismo de uma pessoa.
Existem muitos fatores que podem aumentar o risco de alguém se tornar dependente químico. Isso inclui coisas como genes, o ambiente onde vive e suas relações sociais. Entender esses pontos é importante para evitar e tratar a dependência. Há também o risco de doenças no coração e outros problemas de saúde.
O termo “dependência química” não se refere apenas ao uso de drogas ilícitas, mas também ao uso de bebidas alcoólicas, cigarro e medicamentos. Isso porque todos eles contêm substâncias que são capazes de estimular novos comportamentos e reações, tanto no estado psíquico quanto físico de uma pessoa. Apesar de em nossa sociedade o termo ser mais comumente relacionado a drogas como a cocaína, o crack e a maconha, a dependência química também está relacionada ao consumo de bebidas alcoólicas, cigarro e medicamentos, inclusive os calmantes.
Por conta disso, a internação é recomendada para que os efeitos colaterais decorrentes da falta da droga não sejam tão intensos, ao ponto de fazer com que a pessoa queira voltar a consumir. Também são realizadas consultas para entender a motivação do paciente em iniciar o tratamento. Tudo isso ocorre com o auxílio de psicólogos e psiquiatras, que explicam quais os benefícios que o dependente químico alcançará ao interromper o uso de substâncias entorpecentes. Não existe uma única alternativa para tratar o transtorno, pois ele varia de acordo com o quadro clínico do paciente. Geralmente, o tratamento se inicia com a redução dos danos, que é quando a pessoa não aceita ajuda inicial e então profissionais de saúde auxiliam com medidas para reduzir os problemas causados pela droga. Por ser uma doença crônica, a dependência química não tem cura, mas pode ser controlada da mesma maneira que outras doenças desse tipo, como a diabetes.
A Síndrome de Abstinência consiste em crises sintomáticas decorrentes da falta do uso de uma substância, como náuseas, enxaquecas, tremores, delírios e/ou alucinações. A pessoa apresenta um forte incômodo por conta da falta da substância com a qual o seu organismo estava acostumado. As características das crises variam com a droga consumida e podem afetar o organismo do ser humano como um todo.