Entenda: é crime portar a arma de airsoft ou airgun? Eu posso ser preso?

As primeiras equipes de Airsoft surgiram em cidades como Rio de Janeiro e Curitiba, mesmo antes da regulamentação do esporte. Atualmente, Minas Gerais é um dos estados com o maior número de praticantes, o que rendeu a criação da Federação Mineira de Airsoft. Porém, é possível encontrar empresas que oferecem os jogos em todos os cantos do Brasil. Além dos óculos, também é necessário utilizar capacete, máscara, colete, luvas, botas e o fardamento. Como a pressão da bolinha pode machucar, joelheiras e cotoveleiras são recomendadas para garantir uma proteção maior ao praticante. A nova portaria do Colog também liberou a aquisição de armas a gás no Brasil, ou seja, esse tipo de armamento não necessita mais do Certificado de Registro (CR) por pessoa física para aquisição.

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Caso não possua esse documento, estará sujeito a apreensão do equipamento pelas autoridades competentes. As armas de simulacro são réplicas de armamentos reais, mas que não são capazes de atirar. Elas são utilizadas somente em situações específicas e o seu comércio é proibido no Brasil, pois muitos assaltantes utilizam armas falsas para intimidar as pessoas nas ruas. Antes de prosseguir, vamos primeirarmente, entender o que é uma arma de airgun.

Entenda: é crime portar a arma de airsoft ou airgun? Eu posso ser preso?

Como você pode ver, são proibidas apenas aquelas que se assemelham a armas “de verdade”. As únicas exceções são as réplicas utilizadas em atividades de instrução ou adestramento, ou como objetos de coleção. Porém, é necessária uma autorização do Comando do Exército para conseguir esse direito. Art. 5º É proibida a comercialização de armas de Airsoft para menores de 18 (dezoito) anos. Art. 6o Os adolescentes poderão praticar Airsoft em estandes de tiro, desde que estejam acompanhados do responsável. Por isso é importante determinar uma área de “Safe Zone”, onde fica expressamente proibida a utiliza de qualquer tipo de arma, até para evitar tiros acidentais.

É proibido ter uma arma de airsoft em casa?

– Boas práticas do airsoft

E por fim, não modifique o airsoft, ou suprima as seus sinais identificadores (ponta laranja e palavra “airsoft” no cano), afim de que não seja confundida com a réplica de arma. Manter sempre o dedo fora do gatilho é uma prática fundamental para prevenir tiros acidentais ao lidar com armas de airsoft. Uma regra no Airsoft que deve ser seguida à risca é o uso de óculos de proteção próprio para o esporte no campo de batalha, uma vez que ele tem proteção balística.

A munição utilizada não marca a área atingida (diferente do que ocorre no paintball), portanto, o participante precisa falar bem alto “morto” quando for atingido em uma parte do corpo ou na arma. Além disso, é necessário levantar os braços e colocar um pano vermelho na cabeça (denominado de Kill rag). A Safe Zone é a área fora do jogo, contudo, isso não exime os participantes de seguirem algumas regras no Airsoft.

Já se o campo de batalha permite o uso de bandagens, o jogador que gritar “morto” pode chamar “médico”. Aí outro participante realizará a “cura” do atingido e colocará uma faixa branca em um dos braços, o que permite o retorno imediato ao jogo. De forma geral, a idade mínima para participar dos campos de batalha é 18 anos. No entanto, alguns campos e eventos permitem a entrada de menores quando estão acompanhados de seus pais ou responsáveis. O documento ainda precisa ser avaliado pelos membros da Comissão de Constituição e Justiça antes de ser levado para votação no Plenário.

Ao adotar essa postura de segurança, os praticantes minimizam drasticamente o risco de disparos involuntários, contribuindo para um ambiente de jogo seguro e responsável. Quando for transportar sua arma, leve-a em algum airsoft case específica para sua arma. Muitos campos de batalha utilizam apito para indicar casos de acidente ou de ferimentos reais. Nessa situação, a equipe organizadora do evento solicita um atendimento médico de verdade.

De acordo com a legislação vigente, a fabricação de armas de pressão precisa de autorização do Exército. No Brasil, esses equipamentos só podem ser de calibre igual ou inferior a seis milímetros. Primeiro que ao retirar a ponta laranja seu equipamento passa a ser imediatamente ilegal e de uso proibido. Arma de airsoft sem ponta laranja se enquadra no Estatuto do Desarmamento que proíbe qualquer equipamento que possa se confundir com arma de fogo. A pena prevista é de detenção de 6 meses a um ano, mais pagamento de multa.

É essencial que os praticantes de airsoft estejam cientes e cumpram todas as regulamentações e legislações aplicáveis. É recomendado consultar a legislação atualizada e obter informações junto aos órgãos competentes para garantir o cumprimento correto das normas vigentes. O debate sobre as armas de airsoft, ou de pressão, voltou à tona no Rio de Janeiro depois que moradores de Copacabana denunciaram que foram alvos de tiros feitos com esse tipo de armamento. Porém, por conta da pressão da arma, é fundamental utilizar óculos de proteção para evitar problemas nos olhos. Sempre antes de iniciar uma partida, verifique se todos os presentes estão com os óculos especiais. Os produtos ainda são controlados pelo exército, então leve sempre junto a sua nota fiscal comprovando que o mesmo foi adquirido de maneira legal.

Fica garantida a empresa a eventual retificação das ofertas e erros de digitação que possam ter sido veiculados, podendo ser estornado a compra. Se isso acontecer, você deve se dirigir até a Safe Zone para proceder com a limpeza. Há também alguns modelos de óculos que têm uma ação antiembaçante muito eficiente. Além disso, o projeto também daria um caráter de lei à portaria publicada pelo Ministério da Defesa em 2003, visto que repete em seu texto a maioria das regras definidas no passado. Uma idosa de 89 anos contou que precisou se esconder dentro do próprio apartamento durante um ataque de tiros de airsoft.

Milei quer expulsar estudantes brasileiros das faculdades da Argentina? Entenda projeto

“Nos contatos estabelecidos, foi reiterada à parte argentina a importância de aplicação do Acordo sobre Residência para Nacionais dos Estados Partes do Mercosul, que prevê medidas de facilitação do livre trânsito de pessoas. Em resposta, as autoridades locais indicaram a necessidade de que os estudantes brasileiros ingressem na Argentina usando o visto apropriado”, diz a nota oficial. Enquanto isso, as autoridades argentinas justificam as medidas, afirmando que todo turista que entra no país deve apresentar uma passagem de volta e comprovar recursos financeiros suficientes para sua estadia. Essa nova exigência tem gerado incertezas e dificuldades para os brasileiros que desejam visitar ou estudar na Argentina.

De janeiro a fevereiro, 30 brasileiros foram impedidos de entrar no país. São números muito parecidos com os de 2023”, diz a representante do órgão ao g1. Ao g1, o Itamaraty afirmou que o acordo bilateral Brasil-Argentina continua em vigor, sem alterações, mas que “a percepção das autoridades migratórias argentinas agora é de uma aplicação mais estrita da regra [de imigração]”. O ministério ressaltou que os brasileiros não foram deportados — mas impedidos de entrar. Isso quer dizer, segundo o órgão, que, se depois eles quiserem voltar à Argentina com a “documentação correta”, poderão entrar no país.

Em alguns casos, os agentes de imigração proíbem a entrada alegando que os viajantes seriam falsos turistas. “A Argentina tem adotado uma postura mais rigorosa na sua política melhores notícias migratória, resultando na deportação de brasileiros sob a acusação de ‘falso turismo’. “Não houve nem haverá nenhuma mudança na legislação migratória argentina.

De acordo com dados do Ministério do Turismo argentino, 20% dos estrangeiros que viajaram ao território eram de origem brasileira. Já o Ministério do Interior da Argentina afirma que os indivíduos não foram “deportados” e podem tentar ingressar no país novamente caso apresentem os “documentos corretos”. De acordo com o Itamaraty, em 2022, haviam dez mil universitários brasileiros na Argentina que fazem parte de um grupo composto por 90 mil pessoas residentes do país vizinho. Desde 2004, o governo de Buenos Aires possui um acordo com o Brasil que determina direitos especiais a cidadãos dos dois territórios, possibilitando que permaneçam em solo estrangeiro de ambas as partes durante 90 dias, prazo que pode ser prorrogado. O período pode ser utilizado para que o indivíduo inicie o trâmite de residência.

Felipe se planejou durante um ano para estudar medicina na Universidad Nacional de Rosário. Chegou ao país no dia 30 de janeiro e disse ao agente de imigração que estava lá para fazer turismo —mas ficou nervoso ao ser questionado e acabou entregando ao funcionário um documento que mostrava sua matrícula na faculdade. Para Daniela, a nova direção na abordagem do país em relação à imigração é uma prática que não se baseia em qualquer nova legislação formalmente adotada pela Argentina. “Em vez disso, reflete mais claramente os ideais e a visão do novo presidente, destacando uma discrepância entre as ações executivas e o arcabouço legal existente que rege a entrada e a permanência de estrangeiros no país. As práticas de deportação em curso na Argentina carecem de base em legislação específica, evidenciando uma prática autoritária e despótica”, assevera Daniela. A advogada Amaran, que assessorou gratuitamente parte dos alunos barrados, confronta a versão oficial do governo argentino.

Estudantes brasileiros barrados na Argentina: Mandados de volta

Esse acordo tem sido fundamental para a mobilidade e integração dos residentes dos dois países. Além disso, o acordo do Mercosul, em vigor desde 2009, facilita a circulação e permanência de residentes de países como Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, permitindo a tramitação de residência provisória com vistas à residência permanente. No entanto, os recentes acontecimentos indicam uma mudança de postura por parte das autoridades argentinas, afetando diretamente os brasileiros que buscam oportunidades educacionais no país.

Por que, então, houve alunos barrados, se apenas mantiveram o “ritual” que sempre foi aceito?

Um vídeo mostra a movimentação da Polícia Federal em uma avenida do Guarujá, no litoral paulista, no endereço em que o delegado Thiago Selling da Cunha foi baleado na cabeça nesta terça-feira (15). Segundo informado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) ao g1 nesta sexta-feira (31), foi “constatado” que Michael morreu após cair e bater a cabeça enquanto fugia de dois cachorros. Porém, de acordo com o delegado, esta versão foi a apresentada pelo suspeito à Polícia Militar – na data do ocorrido – e não foi comprovada. As expulsões têm gerado preocupações e controvérsias, com relatos de situações humilhantes, como o caso de Natália (nome fictício), uma estudante de artes que foi barrada mesmo com todos os documentos em ordem. “Com [Javier] Milei, já imaginávamos que existiria uma postura mais restritiva em termos de imigração. É próprio desses governos ultraconservadores”, diz Pablo Velasco, professor de política internacional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. “É uma conduta arbitrária. Esses brasileiros não só foram mandados embora, mas foram também discriminados”, diz.

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De acordo com relatos crescentes, brasileiros que chegam aos aeroportos de Buenos Aires têm sido mandados de volta ao Brasil sob a alegação de que estão realizando atividades turísticas, quando, na verdade, pretendem permanecer no país para estudo ou trabalho. Turistas brasileiros podem entrar sem visto e ficar no país até 90 dias, prorrogáveis por mais 90. Relatos de estudantes brasileiros barrados na Argentina causaram polêmica nas redes sociais. Em resposta, o embaixador brasileiro no país, Júlio Bitelli, afirmou à Folha de S. Questionado, o Itamaraty diz que a embaixada brasileira na Argentina conversou com autoridades locais e orienta os brasileiros a se informar nos consulados argentinos sobre os documentos e requisitos necessários para entrar e permanecer no país.

Argentina de Milei começa a expulsar brasileiros sob alegação de ‘falso turismo’

Muitos brasileiros vão estudar medicina em universidades reconhecidas mundialmente, como a Universidade de Buenos Aires. O país oferece educação gratuita a qualquer estrangeiro cuja residência esteja tramitando ou já tenha sido aprovada, sem o vestibular tradicional do Brasil — o que atrai milhares de brasileiros o ano todo. Até hoje, seguiram para o país vizinho pela facilidade de acesso que um acordo bilateral garantiu aos cidadãos dos dois países, o que inclui morar, trabalhar ou estudar. Ao invés de realizarem cursos superiores no Brasil, estudantes brasileiros optam por se formar em instituições educacionais públicas na Argentina, como a Universidade de Buenos Aires, onde o ensino é gratuito para brasileiros que possuem residência.

Um dos membros da migração teria dito informalmente que recebeu ordens relativas a impedir o ingresso de estudantes latino-americanos, que não seriam desejados. De acordo com reportagem do UOL, brasileiros teriam sido barrados na entrada do país nos últimos dois meses, com a alegação de “falso turismo”. Nos últimos meses, a Argentina de Javier Milei tem expulsado brasileiros do país, alegando “falso turismo”. Essa mudança na política de imigração marca uma reviravolta após décadas de uma política mais aberta que levou milhares de brasileiros a se estabelecerem na Argentina, especialmente para estudar em universidades públicas.

Mas as coisas parecem que estão mudando na Argentina — tanto que, recentemente, a Gol, num comunicado aos clientes a que a coluna teve acesso, escreveu que desde dezembro de 2023, por normas do país vizinho, o passageiro precisa apresentar uma passagem de volta. Aumentaram nas redes sociais os relatos de brasileiros que foram barrados no aeroporto ao chegar na Argentina, enquadrados como “falso turista”, uma categoria definida em lei para as pessoas que se apresentam como turistas, mas não se enquadram nessas condições. O problema é que pessoas que foram ao país para estudar — com toda a documentação em dia — e outras que realmente estão lá só para passear, estão sendo mandadas de volta ao Brasil.